sábado, 2 de agosto de 2008

quinta-feira, 26 de junho de 2008

AMIGOS ACHADOS E PERDIDOS(texto de: H.ALEXANDRIA)

Vez ou outra vejo nome de conhecidos ( conhecidos mesmo, da vida real), visitando minhas páginas do orkut... Alguns nunca mais voltam, nunca mais respondem meus recados... parece que ficam quietinhos em respirar a olhar meu nome de soslaio... tentando entender "que bicho é este"... Vez ou outra arriscam uns ou outros "dizeres", quer frase "mais pronta" quer versículo bíblico? Mas quando retribuo com minhas frases, de minha propria autoria, e nao de algum discípulo ou mestre que nem se existiu... eles nao retrucam. Um amigo me disse que é falta de argumento, pq se pensar bem, meus argumentos são imbatíveis... obrigada a este amigo, mas eu acho mesmo é que eles nao respondem pq têm medo, nao de mim, mas de eu ter parte com o "coisa ruim"...
Gente imbecil, babaca, pequena...
(H.Alexandria)

compreenda...

Deixai esta discordância propositada, entre os pronomes tu e vós e a conjugação de seus verbos, fica legal... parecido com os discursos de crente...

Bem vindos ao Nada!

Sejam muito bem vindos! Ao Nada...
Despi-vos de todas suas roupagens e olhai-vos no Grande Espelho que vos revela, o nada que sois!
Entrastes aqui à procura de respostas, gostarias de ouvir, que és o Escolhido dos deuses, com eterna recompensa de paraíso, onde exibirás por toda eternidade a Sua importância... pois, buscando descobrir-te, acabaste por revelar-se...
Eis o que sois... Nada!
Tal realidade é dura demais a vós, humano? Por isto entendo que devaneies em mil sonhos de ilusões... acalento de consciência e sossego da inquietude.
Teu mal é feito por teres consciência, por se saberes mortal... Quão feliz não serias se tua consciência nao te lembrasse dia após dia, de que não viverás! Que seus amados nao viverão, e que tua existência terá no tempo a mesma significação do instante que a folha se desprendeu do galho e foi levada pelo vento, até um solo úmido para se decompor.
Tal realidade é triste demais para vós? Quantos humanos já existiram, respiraram, sonharam, e como você, experimentaram a alegria e a dor, e hoje onde estão? No céu? Ou dormindo um doce sono bíblico-cristão, para despertar com harpas de anjos e subir tomar posse de sua coroa de glória, a verem seus "inimigos" queimando num fogo de enxofre, e sorrir pelo desfecho?! Como sois bondosos em vossa imaginação para convosco proprios e como sois maldosos nesta mesma imaginação para com os outros.

Até quando?( texto de: H.Alexandria)

Até quando estarei por aqui? Seja muito ou pouco tempo que me resta, de qualquer forma é um instante só... como um instante só foi a vida de cada humano ido...
Por mim eu iria ja... mas pela prole a gente vai querendo ficar, sempre... ainda mais quando a prole consiste num único indivíduo...
Porém um dia, queira ou não, eu irei, como minha mãe foi, como meu pai foi, como os pais dela foram, como toda a humanidade que já foi...
A lembrança que quero deixar é de uma pessoa meio doida mesmo, (já não me incomodo que vejam assim), alguém que um dia, ou quase todos os dias, quis ser normal, se estabelecer em algum padrão existente, e acabou decidindo, que melhor era ser doida, pois para isto nao precisava nenhum esforço. Bastava ser ela mesma, autêntica!!!
Os últimos dias de Hipácia... estou escrevendo... quantos dias serão, eu nao sei...Talvez sejam parecidos com os de Nietzsche, mergulhado numa loucura vazia, a enrolar o bigode, ou a nem ter consciência mais do proprio bigode... talvez eu venha a imaginar que tenha um bigode, e comece a enrolá-lo em minha demência e a pensar que sou Nietzsche.
Sempre imagino a angústia que grandes homens, como Schopenhauer, Nietzsche, keikegaard e outros, entre eles alguns místicos ,( todos na realidade foram meio místicos, buscando além da aparência das coisas visíveis e palpáveis, sem no entanto se enganarem que encontraram, esta é a diferença destes com os que se enganaram e se contentaram...) Os primeiros sentiram o eco de seus próprios pensamentos a indagar sentidos e o vazio lhes responder com nada, numa imensidão de mesmice e desesperança.
O homem comum não precisa encontrar sentido, não pelo menos um palpável, comprovável... ele inventa e se contenta... e chama a isto de fé, pronto... se tornou feliz.
Que miserável o humano que não se contenta com discursos emotivos, nao acha consolo na consolação inventada, e que nao entrega dez por cento do seu dinheiro, só porque se sente feliz rezando.
Tão fácil ser crente, para que tanto orgulho por sê-lo? Difícil mesmo é não sê-lo, não conseguir sê-lo, porque a razão quer respostas, que a imbecilidade e a fraqueza humana e a exploração de sentimentos, não pode dar...
(H.Alexandria)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Okaidô! por Antonio Fais

Okaidô! por Antonio Fais

Dono de gado, lojas, fábricas, terras, prédios pelo Brasil afora, até no exterior, Cândido tornou-se um homem rico. Ninguém perguntava de onde vinham ele e o dinheiro, até por que, quando é muito, pouco importa de onde vêm.

Em Minas, onde mora, poucos sabem como enriqueceu e em São Paulo, onde tem os seus negócios, creiam-me, ninguém sabe que é rico!

Chegou a Uberlândia há cerca de dez anos, havia passado por vários lugares, ganhado e perdido dinheiro, quase sempre por causa de mulheres, pois quando não se tem muito, custa para tê-los, falo, nesta ordem, do dinheiro e das mulheres.

De família simples, pouco estudou. Começou a trabalhar cedo. Aprendia rápido e foi ajudar a consertar os tratores e carros na fazenda em que morava em Brodowsky. Todos gostavam do menino, principalmente os mais velhos, que adoravam seu ímpeto.

A vida na fazenda não durou muito, precisava de platéia e mudou-se, aos dezesseis anos, para Ribeirão Preto. Trabalhava como mecânico. Ganhava bem, mas gastava tudo.

Aos vinte, querendo pôr ordem na vida, casou-se, montou sua oficina, teve filhos e, como a mulher não o deixava gastar, ficaram bem de vida. Mas, como sempre seria seu futuro, sem querer me adiantar na história, com algum dinheiro, voltaram as mulheres. Separou-se, ficando pobres novamente.

Retomando, pois bem era verdade que trabalhava muito, com alguns sócios, montou outro negócio. Enriqueceu e, novamente, perdeu tudo, só desta vez por causa dos sócios e o contador. Percebeu haver mais formas de se perder dinheiro e que algumas, ao menos, por algum tempo, davam prazer!

Foi tentar a vida em Goiás. Montou uma oficina de tratores e, em troca de dívidas, conseguiu um trator, logo se tornando dono de uma terraplanagem que novamente o enriqueceu. Casou-se, mais filhos, mais dinheiro, mais mulheres, mais separações, mais problemas...como sempre foi e seria sua vida.
Com o único bem restante, um carro, mudou-se para Uberlândia; vendeu-o, comprou outro, vendeu, comprou outros e já tinha um comércio de carros. Porém, alguns negócios mal feitos e lá estava, novamente quebrado.

Assim chegou àquela noite que mudaria definitivamente sua vida.

Entrou na Igreja e sentiu-se confortado por haver mais desgraçados por aí. Tinha lá uma sopa que, se não muito consistente, nem muito quente, ao menos aquietava o estômago.

Falava um pastor, mas não lhe deu muita atenção. Lembrava-se da infância, da escola dominical, onde ouvia histórias do evangelho e aprendera a ler, que ainda, como veremos, serão de grande utilidade.

Foi ter com o Pastor. Não tinha a menor intenção de se converter, mas quem sabe arrumava um bico. Em uma conversa sincera, contou seu passado, pediu ajuda. O Pastor, profundo conhecedor do homem (e das mulheres também), percebeu a sinceridade e, principalmente, o potencial deste, capaz de convencer qualquer um de seus propósitos. Decidido a ajudá-lo, disse:

– Deus escreve certo por linhas tortas. Ele o mandou a mim para, juntos, salvarmos almas pecadoras. O trabalho que vou lhe dar é de extrema importância e não pode ser confiado a qualquer um. Você tem que prometer ser fiel apenas a mim e, por conseqüência, a Deus.

– Eu prometo – prometeria qualquer coisa.

– Pode viajar hoje comigo?

– Posso.

– Você será meu caidor.

– Caidô? – Disse sem obter resposta.

Sem pegar nenhum pertence, seguiu de avião a São Paulo, lugar mais seguro para principiantes desta profissão. Foi instruído durante a viagem sobre o trabalho. Lá também tomou sua primeira refeição decente depois de dias: o café da manhã de um hotel cinco estrelas! Foram-se aí as dúvidas se seria ou não capaz de exercer tal papel: caidô.
No monumental templo da Igreja, lotado, depois de uma hora de pregação, entra Cândido, gritando, blasfemando, possuído, até que o Pastor acerta o endemoniado e ele cai... como ninguém! Foi de cidade em cidade, após esse dia, o melhor caidor que apareceu. Foi o que lhe valeu o apelido, em cada novo lugar que chegava: O Caidô!

Assim, tornou-se o caidor preferido de todos os pastores. Viajou país afora, conhecendo todos na igreja, seus hábitos, as pregações, até ser promovido a Pastor e mudar-se para Campinas, uma boa praça, cheia de boas almas, dispostas a trocar o pouco dinheiro por muita esperança.

Seguiu assim a rotina de todos os pastores, ao menos aqueles que dão certo: Corcel II e templo alugado, Monza e templo próprio.

Lá levava uma vida simples e regrada, auxiliado por bons fiéis, que traziam outros tantos e, como sempre, algumas moças que faziam questão de manter o templo e casa do Pastor Cândido arrumada, além de não deixar que ele passasse, digamos, necessidades.

O grosso do dinheiro voltava para Uberlândia. Primeiro umas terrinhas; uns boizinhos; um predinho, inteiramente vendido; outro; uma construtora; e, finalmente, uma holding que centralizava todos os negócios, a qual, ironicamente, chamou de Okaidô!, hoje sua marca registrada.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

por mais que eu reencarne mil vezes...rs

Dizem os kardecistas que existe reencarnação...
Pois por mais que eu reencarnasse mil vezes eu não veria tudo...rs
Esta vida me pasma!
A humanidade está doida... ah, louco! Tenho levado com humor, para nao perder a compostura!!!!!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

ter amigo é bom...

ELES FAZEM HOMENAGEM PRA GENTE..RS
Melhor ainda qdo abrimos o scrap e encontramos um trabalho assim, feito com carinho, como este que meu amigo henrique fez, com a foto de uma tela que pintei...mereci uma frase de tolstoi! Viva eu!!!!
Valeu, amigo, obrigada, tá guardado de lembrança!



terça-feira, 8 de abril de 2008

se alguém quiser enviar...

Já ganhei budas, budinhas, deusas, santas, biblias sagradas e guardo todos estes "objetos", de lembrança...
Se alguém quiser me mandar um diabinho, também vou guardar e achar muito bonitinho...só me perguntem antes a cor, porque para mim eles são apenas objetos decorativos!
beijos!